Gilson Machado, ex-ministro do Turismo e próximo a Jair Bolsonaro, foi preso preventivamente por envolvimento em um plano de fuga para Mauro Cid. Entenda os detalhes!
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| Foto: Pedro França/Agência Senado |
Na sexta-feira, 13 de junho de 2025, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado foi preso preventivamente, acusado de estar envolvido em um suposto plano de fuga para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e atualmente delator em uma investigação sobre tentativa de golpe de Estado pela Polícia Federal.
Transferência para o Cotel: Após a audiência de custódia, a Justiça determinou que Machado fosse transferido para o Cotel (Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna), em Abreu e Lima (PE). Este presídio, que deveria ter capacidade para 950 detentos, abriga atualmente mais de 4 mil, resultando em uma taxa de ocupação superior a 400%.
Condições Desumanas: O local, que deveria funcionar como centro de triagem, se tornou um símbolo da crise carcerária em Pernambuco. O Ministério Público Federal classificou a situação do presídio como “desumana” e “alarmante”, citando precárias condições de higiene e falta de atendimento médico adequado.
Investigação e Acusações: A prisão de Machado ocorreu após a Polícia Federal reunir indícios de que ele estava facilitando a fuga de Mauro Cid, cujo acordo de delação compromete diretamente Bolsonaro e outros membros do antigo governo. A ação de Machado teria envolvido contatos no exterior e articulações logísticas para viabilizar a saída ilegal do país.
Apoio Jurídico: Após a abordagem policial, familiares de Machado contataram o advogado Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo, que continua sendo um dos principais articuladores jurídicos do núcleo bolsonarista.
