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| Ex-presidente Jair Bolsonaro — Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil |
Uma nova informação veio a público neste sábado, 22 de novembro, revelando que agentes de segurança do Distrito Federal realizaram a troca da tornozeleira eletrônica usada por Jair Bolsonaro em sua residência em Brasília durante a madrugada. A substituição aconteceu logo após o sistema registrar uma falha técnica no dispositivo, às 0h08, episódio que antecedeu a prisão preventiva do ex-presidente horas depois.
Na decisão que determinou a prisão, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, citou o registro da falha como indício de possível tentativa de violação do equipamento. Segundo ele, tal comportamento levantou suspeitas de que Bolsonaro tentava romper a tornozeleira para facilitar uma fuga, especialmente em meio à confusão causada por manifestações convocadas por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro.
O Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal, órgão ligado à Secretaria de Administração Penitenciária, comunicou essa ocorrência à Suprema Corte. Após o alerta, equipes de segurança se deslocaram imediatamente para realizar a troca do equipamento.
Bolsonaro, por sua vez, alegou aos agentes não ter tido intenção de causar danos e sugeriu que o defeito poderia ter ocorrido enquanto dormia. Após relatar isso, ele continuou descansando, mas foi acordado cerca de seis horas depois com a chegada da Polícia Federal para cumprir sua prisão preventiva.
O pedido de prisão foi formalizado após um vídeo de Flávio Bolsonaro convocando apoiadores para uma vigília em defesa do ex-presidente, ação considerada “criminoso” por Moraes, que apontou risco de tumulto e interferência nas medidas judiciais.
Fonte: Jornal da Cidade Online / Folha de S.Paulo