Em um ataque cibernético que chocou o país, hackers invadiram os sistemas do Banco Central do Brasil e roubaram mais de R$ 1 bilhão. O incidente ocorreu na tarde de terça-feira (1º) e envolveu a C&M Software, uma empresa autorizada pelo Banco Central para acesso a sistemas de transações financeiras.
Como aconteceu?
A C&M Software, que fornece APIs e webservices para o Pix, TED e outros sistemas, foi alvo de uma invasão sofisticada. Os hackers conseguiram acesso indevido aos sistemas da empresa, utilizando credenciais roubadas de clientes. Após o roubo, os criminosos rapidamente movimentaram o dinheiro para diversas exchanges de criptomoedas, visando a compra de USDT e Bitcoin.
Reação e Investigação
Imediatamente após a detecção do ataque, a C&M Software foi desconectada do sistema do Banco Central. As autoridades, incluindo a Polícia Civil de São Paulo e o próprio Banco Central, iniciaram uma investigação para rastrear os fundos roubados e prender os responsáveis. Apesar do Banco Central confirmar o ataque, informações oficiais sobre o valor exato roubado ainda não foram divulgadas. Algumas empresas de criptomoedas colaboraram bloqueando transações suspeitas.
Polêmica e Analogias
A notícia gerou debates acalorados, com o senador Flávio Bolsonaro comparando o incidente à segurança das urnas eletrônicas. Essa declaração, polêmica por si só, reacendeu o debate sobre a segurança cibernética no Brasil e a necessidade de investimentos em infraestrutura e proteção de dados.
O que podemos esperar?
A investigação está em andamento, e as autoridades prometem levar os responsáveis à justiça. O impacto deste roubo no sistema financeiro brasileiro ainda está sendo avaliado, mas é inegável a gravidade do ocorrido e a necessidade de reforçar as medidas de segurança em todas as instituições financeiras do país.
Nota: Esta notícia é baseada em informações disponíveis publicamente. Detalhes adicionais podem surgir à medida que a investigação avança.