ESCÂNDALO BILIONÁRIO: PCC Movimenta R$ 5 Bilhões de Distribuidora com Contratos na Presidência e Ministérios!
Este escândalo expõe a sofisticação do crime organizado em se infiltrar em estruturas legais e a urgência de mecanismos de controle mais rigorosos no setor público
Foto: Imagem em destaque |
Uma investigação da Polícia Federal (PF) desvendou um esquema colossal de lavagem de dinheiro, orquestrado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), utilizando a Duvale Distribuidora de Petróleo e Álcool como fachada.
O Esquema
Movimentação: Entre 2019 e 2023, a Duvale teria movimentado aproximadamente /R$ 5 bilhões.
Conexão Política: A empresa possuía contratos ativos com a Presidência da República e diversos Ministérios, levantando sérias questões sobre a fiscalização e integridade dos processos licitatórios.
Origem da Duvale: A empresa, que estava inativa e praticamente falida, foi adquirida informalmente por figuras ligadas ao PCC. O quadro societário formal permaneceu inalterado, com um sócio de fachada, para ocultar as operações criminosas.
Codinomes Políticos: Documentos internos revelaram o uso de codinomes como “sr. Bolsonaro”, “sr. Lula”, “sr. Ciro” e “sr. Obama” para se referir aos lucros distribuídos, adicionando uma camada perturbadora ao esquema.
Lavagem de Dinheiro: A Duvale utilizava firmas de fachada, como a ML8 Serviços de Apoio Administrativo, para realizar repasses milionários sem notas fiscais, funcionando como um canal para a distribuição dos lucros ilícitos.
Rede Sol: Contratos Milionários em Xeque
Paralelamente, a Rede Sol Fuel Distribuidora, que abastece veículos e aviões da Presidência, Ministérios da Fazenda, Defesa e Saúde, além da PM do Rio de Janeiro, também foi exposta.
Contratos: A Rede Sol possui 26 contratos públicos ativos, totalizando R$ 424 milhões.
Vínculos Suspeitos: O proprietário da Rede Sol é apontado como peça-chave em fraudes e lavagem de capitais, com “sólidos vínculos” com indivíduos e entidades envolvidas no esquema.
Este escândalo expõe a sofisticação do crime organizado em se infiltrar em estruturas legais e a urgência de mecanismos de controle mais rigorosos no setor público. A PF e o MP-SP continuam as investigações para desmantelar essa rede bilionária.