Influencer de esquerda pede “fuzilamento” de Bolsonaro e sua família, e Carlos Bolsonaro reage

O vereador Carlos Bolsonaro denunciou o caso nas redes sociais e cobrou ação da PF e do STF diante das ameaças contra o ex-presidente e seus familiares

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06/10/2025 — Brasília (DF) — Um vídeo que circula nas redes sociais nesta segunda-feira (6) mostra o influenciador e astrólogo Carlos Harmitt pedindo o “fuzilamento de Jair Bolsonaro e de toda a sua família”. A declaração, considerada grave, provocou forte reação política e pública.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) utilizou suas redes sociais para denunciar o episódio e cobrar medidas das autoridades. Em publicação, ele afirmou:

“Bem, Polícia Federal e STF, qualquer um sabe que esse tipo de ameaça contra Jair Bolsonaro e sua família ocorre há quase uma década. Houve, inclusive, uma tentativa de assassinato cometida por um antigo militante de partido aliado de Lula — fato que jamais recebeu o mesmo tratamento dado quando se trata ‘dos seus’.”

O parlamentar também questionou a postura de instituições que, segundo ele, têm ignorado ameaças graves contra o ex-presidente:

“Nada de investigações profundas, punições exemplares, abertura de inquéritos ou sequer um gesto de solidariedade, mesmo diante de algo infinitamente mais grave. Será que ainda dá para disfarçar o que realmente desejam ou segue a democracia de boa?”

O vídeo original de Harmitt viralizou nas redes sociais durante a tarde e gerou revolta entre apoiadores de Bolsonaro e parlamentares da oposição, que classificaram o discurso como “incitação ao ódio político”.

Até o momento, nem a Polícia Federal nem o Ministério da Justiça se manifestaram sobre o caso. O vídeo segue sendo amplamente compartilhado, e internautas cobram providências contra o autor das declarações.

Repercussão nas redes

Nas plataformas digitais, a hashtag #RespeitemBolsonaro subiu aos assuntos mais comentados do X (antigo Twitter), com milhares de publicações pedindo que o Ministério Público e o STF investiguem as ameaças.

O caso reacende o debate sobre a escalada de intolerância política no país e a disparidade de tratamento em situações de ameaça entre figuras da direita e da esquerda.

Vídeo:

Fonte: Jornal da Cidade Online